A selecção nacional de futebol voltou a jogar no estádio Magalhães Pessoa em Leiria. Um jogo particular com a sua congénere do Chile, na noite de Sábado. Mesmo com chuva ainda houve cerca de 11000 almas que se deslocaram a Leiria para ver o jogo.
A federação de futebol também não fez nada para que lá fosse mais gente, antes pelo contrário. Quem é que teria sido o iluminado que, nesta altura do campeonato, resolveu meter os preços dos bilhetes a 10€, 15€ e 30€?
O português gosta de futebol e faz muitas vezes sacrifícios para ver os seus ídolos a jogar, mas tudo tem um limite. Defendo à muito tempo que é preferível meter os preços mais baratos, havia mais assistência e por consequência, um maior apoio à equipa de todos nós. Muitos colegas meus, e eu próprio, comentámos esse facto. Se os preços fossem a 5€, como já aconteceu em anos anteriores, juntava-se a família e ia-se passar a noite de Sábado a ver futebol, mesmo um jogo treino. Mas os pensadores é que sabem o que é melhor, ou não.
Quanto ao jogo em si, foi um bocado fraquinho. A primeira parte ainda teve momentos de bom futebol, com jogadas bem construídas e golos. Um para cada equipa, sendo que o que Portugal sofreu resultou de um livre a meio-campo e onde o Rui Patrício não está isento de culpas.
Já a segunda parte foi um autêntico marasmo, dando razão aqueles que optaram por ficar em casa. As várias substituições cortaram um pouco o ritmo do jogo, mas não justifica a falta de empenho daqueles que entraram. O público pagante merece mais respeito por parte dos jogadores que só têm o estatuto de estrelas e os rendimentos que auferem devido aos espectadores que vão aos estádios.
Gostaria de dizer que amanhã com a Finlândia deverá ser diferente mas não acredito, vai ser outra vez uma seca de jogo. Oxalá me engane.
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