terça-feira, 5 de abril de 2011

Adeus ao futebol

Foi encontrado no Domingo, o novo campeão da Liga de Futebol Profissional, o FCPorto.
Se acerca de um ano andava todo contente por ter sido o meu clube, o SLBenfica, a conquistá-lo, este ano serão os adeptos do FCP a fazer a festa.
Tudo normal, não fosse o estado de guerrilha que se instalou no futebol português, não em todo, como é lógico, mas no mais mediático.
O estado a que a rivalidade, que devia ser saudável, entre o SLB e o FCP chegou, ultrapassa todos os limites do razoável.
Apedrejamentos a autocarros, actos de vandalismo a “casas” dos clubes noutras cidades, batalhas campais entre adeptos, entre outras coisas, são actos que eu repudio e que em nada dignificam o futebol, os clubes e o país.
Quanto a mim, os principais responsáveis são os dirigentes dos dois clubes. Sabendo que a tribo do futebol por norma é fanática e cegamente dedicada ao seu clube, não se privam de alimentar picardias com comunicados e declarações que só servem para atear uma fogueira já de si explosiva.
Também a comunicação social tem as suas responsabilidades. Para ganharem audiências não têm problemas em repetir vezes sem conta, uma jogada ou uma situação mais dúbia, em vez de enaltecer as boas jogadas e, o objectivo último do futebol, os golos.
Por ultimo, e como não podia deixar de ser, os seguidores do futebol, que descarregam as suas frustrações em cada jogo que assistem. Chamando nomes aos árbitros, aos jogadores contrários, e aos da própria equipa, e não se cansando de provocar os adeptos contrários.
Claro que também já chamei nomes aos árbitros e também já entrei na histeria colectiva de uma massa de adeptos, no entanto tenho os meus limites e cheguei à conclusão que o meu chegou.
Estou farto, para mim o futebol em Portugal deixou de ter interesse. Enquanto existir esta este clima de crispação extrema entre os dirigentes, não vou ligar mais a este desporto que certas pessoas querem transformar numa guerra.
Espero que não seja preciso morrer ninguém para que os responsáveis, todos, metam a mão na consciência.
EU, ESTOU FORA.

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