terça-feira, 22 de março de 2011

O que fazer?

Vivem-se hoje os tempos do vale tudo.
Os nossos governantes, desgovernam o país e ainda têm a lata de nos dizer, que os culpados de o país se afundar será nossa se não aceitarmos com cara alegre o saque que todos os dias fazem à nossa carteira.
Os pretendentes a governantes, estão mais preocupados com os seus umbigos do que com os portugueses, com quem eles dizem estar muito preocupados. Sim, porque se afirmam constantemente que o governo está a levar o país para o abismo, que os ministros são incompetentes, que eles é que sabem o caminho a seguir e, tendo a hipótese de mudar, deixam tudo na mesma, é porque se estão nas tintas para a população.
Os gestores das empresas públicas enchem-se de regalias enquanto cortam nas benesses dos trabalhadores. E ainda vêm dizer, com uma tremenda cara de pau, que para o trabalho que desenvolvem são mal remunerados.
Perante este estado do país, qual o caminho que uma pessoa pode tomar?
Entrar no laxismo e no deixa andar, criticar tudo e todos, fazendo exactamente o mesmo?
Penso que não devo ir por aí. Uma atitude equilibrada será o mais acertado, até porque não posso defraudar as expectativas e esperanças de quem depende de mim (a minha filha) e de quem comigo partilha a aventura da vida.
A empresa onde trabalho está com um volume de trabalho elevado, o mesmo não aconteceu no primeiro semestre de 2010, e é-nos “pedido” para fazer horas extras. Apesar de a remuneração dessas horas não ser o que a lei exige, eu tenho que as fazer. Por um lado, para tentar não baixar mais ainda o nosso nível de vida, porque os rendimentos diminuíram mas os custos gerais aumentaram sobremaneira. Por outro lado, é daqui que eu levo o meu ordenado e se os prazos não forem cumpridos entra-se numa espiral de decadência da empresa. Não posso também, deixar na mão, um empresário que durante o tempo em que não havia trabalho nunca faltou com o ordenado a tempo e horas. É o único, ente os dirigentes, que me merece respeito.
Atitude crítica mas construtiva, é o caminho a seguir para erguer o país.
Pronto, já tive mais uma dose de mentalização para o longo mês que se avizinha.

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