Salgueiro Maia quando reuniu as tropas para marcharem sobre Lisboa na Madrugada do dia 25 de Abril de 1974, disse: " Há os estados capitalistas, os estados comunistas e o estado a que este país chegou".
Assim estamos agora passados quase 37 anos dessa data.
Este governo tinha na arrogância o seu principal defeito, pois apesar de errar constantemente nas previsões económicas nunca quis admitir o fracasso. Errar não é defeito, defeito é não assumir o erro. Vamos a ver o próximo.
Não alinho na euforia de muitos dos meus compatriotas. Não por pensar que Sócrates tenha sido um bom 1º ministro, nem nunca votei nele, mas porque não vejo no partido que terá mais hipóteses de ganhar as eleições antecipadas grandes diferenças, nem pequenas, em relação PS.
As eleições nunca são más, nem nunca vêm em má altura, coisa que o PSD demorou ou não o quis perceber. Eu penso que foi mais por interesses mesquinhos do que por outra razão.
Como pessoa leiga mas tentando estar informado, tenho tentado perceber as implicações na economia desta situação politica.
Na ordem do dia, está a intervenção, ou não, do FMI ou do Fundo de Resgate Europeu. Infelizmente muita gente fala mas esclarece pouco. Por aquilo que me apercebo, se calhar não é tão mau como pintam.
Eles emprestam o dinheiro e depois querem vê-lo bem aplicado, para isso tomam várias medidas:
Subida dos impostos. Mas isso não está já a acontecer e com promessa de subirem mais?
Controlo das contas públicas. Isso é mau?
Congelamento de salários. O meu está congelado há uns anos.
Perca de soberania. Qual soberania?
Parafraseando o palhaço Tiririca, “pior do que está não fica”
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