Hoje, 5 de Junho de 2011, é dia de votar.
Quem quiser, é claro. Não sou como o sr. Silva que veio ameaçar com o inferno, aqueles que em consciência, ou simplesmente por não lhes apetecer, decidam não pôr os pés numa assembleia de voto.
Se querem eliminar a abstenção, façam como em muitos países e tornem o voto obrigatório. Não que eu concorde com essa lei, mas também não ando a dizer que as pessoas têm de votar. As pessoas podem fazer o que a lei lhes permite.
As principais opções não me agradam.
O PS, com José Sócrates na liderança, é mais do mesmo. Uma rebaldaria total de ideias que vão mudando ao sabor dos interesses de ocasião. Um troca tintas que é capaz de afirmar que não foi ele que disse o que disse mas sim que os outros é que disseram o que ele nunca disse. Brrrrrrrrrrrrrrr!!!!!!!!
O PSD, com Pedro Passos Coelho (o homem de Massamá), é um aspirante a PS. Querem é chegar ao poder a qualquer custo. Quem sabe para fazer o mesmo que da última vez que lá estiveram e conseguirem um lugar europeu para o líder abandonar o país. Ideias, ZERO.
O CDS/PP, de Paulo Portas, é como o nome indica um partido popular. Ou seja, interessa é ser popular. Na feira é feirante, no campo é agricultor, no mar é pescador, na banca é banqueiro. Quer é mama, sem se importar com o parceiro na teta.
O PCP (CDU), com o "metalúrgico" Jerónimo de Sousa, é o mesmo de sempre. Embora reconheça justeza nas suas convicções penso que já não estão em sintonia com os tempos que correm.
O BE, liderado por Francisco Louçã, tem-me desiludido. Foi uma lufada de ar fresco na politica portuguesa mas tem-se institucionalizando.com o passar das legislatura. Mesmo assim é aquele com que mais me identifico, tirando a parte dos funcionários públicos.
Todos os outros que só emergem quando há eleições não me dizem nada.
Existe a hipótese de votar em branco, o que considerei seriamente. Mas penso que o importante será dar força àqueles com quem me identifico mais.
Por isso já decidi e vou continuar a votar no BE.
Logo à noite se verá o que o povo lusitano escolheu, para o bem e para o mal.
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