quarta-feira, 30 de maio de 2012

O nome das coisas

Por dever de consciência e para tentar perceber o que se passa nestes tempos, ditos modernos mas que nos retrocedem em termos civilizacionais umas décadas, tenho-me aguentado estoicamente a ouvir as doutas opiniões que os doutos senhores debitam, pagos a peso de ouro.
Acho interessante a desresponsabilização que estes doutos senhores se esforçam por fazer passar.
Os culpados de nós ficarmos com menos dinheiro cada vez que passamos a porta  de um instituição bancária devido ás mais variadas taxas, não são dos bancos ( entidades criadas por seres humanos), mas sim dos banqueiros. Sim, os banqueiros são seres humanos que na sua actividade usam o dinheiro dos outros para ganharem o deles, e muito. São eles que decidem cobrar taxas por todo e qualquer tipo de serviço que nos prestam. São eles que aos poucos foram minando a economia de maneira a que tudo gire à volta dos dinheiros e não das pessoas.
Outra dos medos que os comentadores económico/políticos têm é o de dizer que os mercados financeiros são geridos e influenciados por seres humanos, que têm nome. Não é um computador qualquer que influência a vida de milhões de pessoas. Não, são homens e mulheres, a maior parte das vezes banqueiros, que jogam com a vida dos países e dos seus habitantes com o único propósito de aumentar desmesuradamente os seus lucros.
Como eu costumo dizer, não houve nenhum incêndio na casa da moeda, portanto o dinheiro em circulação é o mesmo. Está é concentrado em cada vez menos pessoas.


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