Por dever de consciência e para tentar perceber o que se passa nestes tempos, ditos modernos mas que nos retrocedem em termos civilizacionais umas décadas, tenho-me aguentado estoicamente a ouvir as doutas opiniões que os doutos senhores debitam, pagos a peso de ouro.
Acho interessante a desresponsabilização que estes doutos senhores se esforçam por fazer passar.
Os culpados de nós ficarmos com menos dinheiro cada vez que passamos a porta de um instituição bancária devido ás mais variadas taxas, não são dos bancos ( entidades criadas por seres humanos), mas sim dos banqueiros. Sim, os banqueiros são seres humanos que na sua actividade usam o dinheiro dos outros para ganharem o deles, e muito. São eles que decidem cobrar taxas por todo e qualquer tipo de serviço que nos prestam. São eles que aos poucos foram minando a economia de maneira a que tudo gire à volta dos dinheiros e não das pessoas.
Outra dos medos que os comentadores económico/políticos têm é o de dizer que os mercados financeiros são geridos e influenciados por seres humanos, que têm nome. Não é um computador qualquer que influência a vida de milhões de pessoas. Não, são homens e mulheres, a maior parte das vezes banqueiros, que jogam com a vida dos países e dos seus habitantes com o único propósito de aumentar desmesuradamente os seus lucros.
Como eu costumo dizer, não houve nenhum incêndio na casa da moeda, portanto o dinheiro em circulação é o mesmo. Está é concentrado em cada vez menos pessoas.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Futebol e a feira das vaidades
Estou perplexo, ou não, com as noticias que leio e ouço;o sobre o que gira em torno do futebol, fora das quatro linhas
Analisemos:
A UDLeiria SAD, portanto a empresa que gere o futebol profissional do clube UDLeiria, não paga aos seus profissionais à vários meses. Aliás, eles não pagam a ninguém faz algum tempo.Que o diga a agência de viagens Fátima Expresso (que reclama cerca de 150 000€), ou a empresa de Braga que instalou o relvado no campo do ACM (contra partida pelo fato de a CM Marinha Grande ter cedido o estádio municipal) e que espera ainda por 91 000€ dos 130 000€ da obra, ou os vários jogadores de anos anteriores que reclama o pagamento de milhares de euros.
Mas não é só o Leiria. Guimarães, Setúbal, Belenenses, Freamunde, Leixões, são outros dos que não conseguem cumprir as suas obrigações para com os profissionais do clube.
Por outro lado, verifica-se que do 10° lugar para baixo, excepto o Beira-Mar e a Académica, a média de espectadores não chega aos 3 000. Inclusivamente, o Nacional (7°) não chega aos 2 000. Se tirarmos os familiares dos jogadores, as pessoas que tem os mais diversos cartões e os que entram com bilhetes oferecidos, temos um numero insignificante de pagantes em cada jogo. Basta ver as deploráveis imagens que nos chegam nos resumos televisivos. Verdade se diga que a qualidade do futebol na maior parte dos jogos merece mais que se receba do que se pague para estar ali 90 minutos.
No entanto, e surpreendentemente para mim, alguns senhores do futebol resolveram que a melhor solução seria aumentar o numero de clubes na primeira liga. Para que, pergunto eu. Para que se arrastem mais equipas num longo campeonato, esperando que chegue o dia em que recebem um dos três grandes e assim fazerem alguma receita? Para que os salários em atraso sejam ainda mais a regra?
Não acredito que o melhor caminho seja esse. Para mim, e já algum tempo que penso assim, o campeonato deveria ter menos equipas, 14 ou ate mesmo 12. Disputando-se depois uma pool final para apuramento do campeão. Se resulta noutras modalidades, porque não no futebol?
Felizmente, parece que a absurda ideia não vai avante, tendo sido travada, novamente, pela FPF.
Como já muitos disseram, o problema do futebol português é todos os intervenientes no futebol evoluiram, excepto os dirigentes.
Analisemos:
A UDLeiria SAD, portanto a empresa que gere o futebol profissional do clube UDLeiria, não paga aos seus profissionais à vários meses. Aliás, eles não pagam a ninguém faz algum tempo.Que o diga a agência de viagens Fátima Expresso (que reclama cerca de 150 000€), ou a empresa de Braga que instalou o relvado no campo do ACM (contra partida pelo fato de a CM Marinha Grande ter cedido o estádio municipal) e que espera ainda por 91 000€ dos 130 000€ da obra, ou os vários jogadores de anos anteriores que reclama o pagamento de milhares de euros.
Mas não é só o Leiria. Guimarães, Setúbal, Belenenses, Freamunde, Leixões, são outros dos que não conseguem cumprir as suas obrigações para com os profissionais do clube.
Por outro lado, verifica-se que do 10° lugar para baixo, excepto o Beira-Mar e a Académica, a média de espectadores não chega aos 3 000. Inclusivamente, o Nacional (7°) não chega aos 2 000. Se tirarmos os familiares dos jogadores, as pessoas que tem os mais diversos cartões e os que entram com bilhetes oferecidos, temos um numero insignificante de pagantes em cada jogo. Basta ver as deploráveis imagens que nos chegam nos resumos televisivos. Verdade se diga que a qualidade do futebol na maior parte dos jogos merece mais que se receba do que se pague para estar ali 90 minutos.
No entanto, e surpreendentemente para mim, alguns senhores do futebol resolveram que a melhor solução seria aumentar o numero de clubes na primeira liga. Para que, pergunto eu. Para que se arrastem mais equipas num longo campeonato, esperando que chegue o dia em que recebem um dos três grandes e assim fazerem alguma receita? Para que os salários em atraso sejam ainda mais a regra?
Não acredito que o melhor caminho seja esse. Para mim, e já algum tempo que penso assim, o campeonato deveria ter menos equipas, 14 ou ate mesmo 12. Disputando-se depois uma pool final para apuramento do campeão. Se resulta noutras modalidades, porque não no futebol?
Felizmente, parece que a absurda ideia não vai avante, tendo sido travada, novamente, pela FPF.
Como já muitos disseram, o problema do futebol português é todos os intervenientes no futebol evoluiram, excepto os dirigentes.
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