E pronto, chegou ao fim mais um período de férias. Anda uma pessoa, meses a fio, à espera que elas cheguem e depois ficamos com a sensação que o homem que comanda o relógio do tempo o acelera para que o tic-tac do relógio seja um tictic-tactac, muito mais acelerado.
Parvoíces à parte, estes dias serviram para descansar, física e mentalmente de um ano de trabalho, felizmente, esgotante.
Quando começa o ano civil, temos o hábito de fazer planos e promessas de alteração de hábitos.
Este ano, graças ao empenho dos nossos "desgovernantes", antecipei esse período para o regresso das férias.
Não percebo nada de macroeconomia, mas tenho a impressão que não é asfixiando a maioria dos portugueses com impostos e taxas, que a economia pode progredir. A entrada de dinheiro em casa, é o produto dos nossos trabalhos, meu e da minha mulher, se nos carregam com impostos, não podemos adquirir outros produtos. E a bola começa a rolar cada vez mais descontrolada. Não se compra, as empresas não vendem. Não vendem, fecham. Fecham, mais desemprego. Mais desemprego, menos poder de compra. E por aí adiante.
Com tudo a subir de preço, quer directamente, quer através do aumento dos impostos, não me resta outra alternativa senão modificar, ainda mais, os poucos hábitos gastadores que ainda tinha.
Como diz o Sérgio Godinho na canção: O primeiro dia.
E enfim duma escolha faz-se um desafio
enfrenta-se a vida de fio a pavio
navega-se sem mar sem vela ou navio
bebe-se a coragem até dum copo vazio
e vem-nos à memória uma frase batida:
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida!
enfrenta-se a vida de fio a pavio
navega-se sem mar sem vela ou navio
bebe-se a coragem até dum copo vazio
e vem-nos à memória uma frase batida:
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida!